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Como a Cannabis ajudou Flávia Gollop a superar a depressão

Mundo Canábico

Sat, 23 Nov 2024

Como a Cannabis ajudou Flávia Gollop a superar a depressão

Flávia Gollop enfrentou um período difícil há dois anos, quando seu marido foi diagnosticado com Alzheimer, uma doença degenerativa que causou impactos significativos em sua saúde. Apesar de todos os esforços, ele acabou falecendo, levando Flávia a entrar em um estágio profundo de depressão. Em busca de uma solução, ela tentou medicamentos convencionais, mas em vez de ajudar, esses remédios só pioraram sua condição, deixando-a com uma sensação de desânimo constante.

Porém, há cerca de quatro meses, Flávia encontrou uma nova esperança quando sua nutróloga, Paula Vinha, sugeriu o uso da medicina canabinoide. Vendo os benefícios que a planta proporcionou ao seu marido, retardando os sintomas do Alzheimer e trazendo uma melhora significativa, Flávia decidiu experimentar produtos à base de cannabis. Com a transição para o óleo Full Spectrum, ela conseguiu abandonar completamente os medicamentos convencionais, o que resultou em uma melhora notável em seu quadro de depressão. Desde então, a cannabis tem sido a única medicação utilizada por ela.

Flávia relata que, ao contrário dos medicamentos convencionais, a cannabis lhe proporcionou um alívio real da realidade horrível em que se encontrava. Segundo o psicólogo Lauro Pontes, especialista no assunto, a cannabis equilibra o Sistema Endocanabinoide, reduzindo a sensação de ansiedade e estresse e combatendo a depressão. Ele ressalta que a depressão é uma condição multifatorial que requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo médicos, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais de saúde. O tratamento da depressão com cannabis deve ser analisado caso a caso, combinando também um aumento no nível vitamínico e, em alguns casos, o uso de medicamentos tradicionais.

A depressão é uma doença crônica que afeta o humor, resultando em tristeza profunda e sentimentos de dor, baixa autoestima e medo. Ela pode afetar até mesmo o sono e o apetite do indivíduo. Estudos realizados por pesquisadores da Universidade McGill e da University Medical Center Utrecht apontam para o potencial antidepressivo do THC em baixas doses, estimulando a produção de serotonina. No entanto, doses mais altas podem ter um efeito reverso e piorar a depressão. Por outro lado, o CBD não apresenta efeitos negativos, mesmo em doses mais altas. Os canabinoides THC e CBD demonstram efeitos sedativos, psicoativos, antidepressivos e antipsicóticos quando utilizados em conjunto.

Embora pesquisas e estudos apontem para o potencial terapêutico da cannabis no tratamento da depressão, é importante ressaltar que há a necessidade de mais estudos para comprovar definitivamente esses benefícios. No entanto, relatos como o de Flávia mostram que a cannabis pode ser uma opção válida e eficaz para alguns casos de depressão, especialmente quando combinada com uma abordagem multidisciplinar.

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